terça-feira, 7 de setembro de 2010

Entrevista com Oliver Tanson, Luxemburgo // Tradução

Nota: Esta entrevista já foi feita aquando do início da Welcome to Humanoid City Tour a 22.02-2010, onde os rapazes falaram da tour, da infância, da indústria discográfica na actualidade, entre outros assuntos ;)


Tradução:
Entrevistas de Oliver Tanson
Bill: Estamos muito nervosos! Nós estamos sempre nervosos e isso nunca passa. Acho que faz parte, é óbvio que estamos sempre nervosos antes de subir ao palco, mas depois quando vamos e o concerto começa, relaxamos logo, relativamente, e só queremos divertir-nos. Mas antes de entrarmos, tenho de dizer, estamos muito nervosos.


Bill: A grande diferença desta vez é que temos o nosso próprio palco connosco, sim, e isso faz a diferença! Actuar num palco que faz parte da sala, que já está mesmo lá, tudo bem, não temos de o levar connosco. E desta vez temos o nosso próprio palco connosco, é por isso que tudo é um pouco mais extravagante.

Bill: Quando era pequeno, aí com uns 7 ou 8 anos ia a concertos da Nena, e ficava à espera à chuva e etc, sim.

Tom: Na última fase de produção do álbum, que durou quase um ano, mas duas semanas antes eu e o Georg fomos com uma tenda para frente da casa da Jessica Alba e acampámos lá por um tempo. Não, não, ela não deu nenhum concerto lá, nem abriu a porta, por isso não fomos muito bem sucedidos, mas, são essas pequenas coisas que podemos fazer às vezes.

Bill: O Tom e eu não conhecemos outra forma de vida, nós crescemos assim, e causávamos, mesmo quando éramos pequenos, ódio nas pessoas mais velhas. Mas era mais uma coisa que nos divertia do que nos fazia sofrer. E temos mesmo de dizer, não teríamos chegado onde chegámos se não fossem essas pessoas, esses 'antis'. Por isso, estamos como que agradecidos a essas pessoas.

Bill: Normalmente, ou as pessoas nos odeiam ou gostam mesmo muito do que fazemos; algo intermédio é raro. Eu e o Tom crescemos assim, mesmo quando ainda não fazíamos música. Só tínhamos de entrar no autocarro da escola e era a mesma coisa. Por isso, isto tornou-se como que uma rotina para nós.

Bill: Boa pergunta!! Como é que nós ganhamos dinheiro enquanto músicos! É muito difícil, tenho de dizer!
Tom: Mas nós temos um problema parecido, porque gastamos tanto dinheiro na produção numa Tour que no fim de contas, nem fizemos assim tanto dinheiro. E os CD's também já vendem menos.
Bill: Para além disso, o Georg prostitui-se nos dias livres. Ele fica na rua, por isso...
Georg: ... O Bill é o meu maior cliente.
Bill: Sim, claro!
Bill: Eu acho mesmo que para os novos músicos é cada vez mais complicado conseguir um contrato discográfico que preste e entrar na grande indústria musical como artista, porque as pessoas também não investem mais. Então quando vejo a nossa companhia discográfica...
Tom: (riso): Sim, exactamente.
Bill: Bem... sabemo-lo.
Bill: Ok, podemos falar pelos últimos cinco anos, quando olhamos para o sector da indústria musical, há muitos homens velhos nas companhias discográficas que se sentam nas suas secretárias a chorar... Está mesmo a ir abaixo e podemos vê-lo só pelos últimos cinco anos.
Tom: Quando é que atingias Platina há dez anos na Alemanha? Talvez quando vendesses 2 milhões de álbuns.
Bill: Sim, provavelmente.
Tom: E hoje em dia já atinges com 200 mil ou assim.
Tom: Nós também cometemos erros, não querendo dizer que comentemos mesmo um erro, porque acho que faria tudo da mesma forma outra vez. Nunca aceitámos um contrato para publicidade ou assim, onde se dissesse 'Oh, sim, vamos fazer algo para ganhar mais dinheiro, ou vamos inventar um chupa-chupa dos Tokio Hotel' ou algo assim. Tivemos sempre muito cuidado com isso e ficávamos de pé atrás e estávamos concentrados mais em tours e álbuns e deixar o resto mais de parte.

Bil: O que nós desejamos... bem, nós desejamos ir à Ásia a seguir, claro, desejamos...
Tom: Que as pessoas comprem os nossos CD's e que a indústria musical floresça de novo.
Bill: Sim, é verdade. Desejávamos menos downloads ilegais...

Bill: Hey! Nós somos os Tokio Hotel e acabámos de fazer a nossa entrevista com o Oliver e foi...
Tom: Boa.
Georg: Boa.
Tom: Boa, foi suportável!
Bill: Foi mais que fantástica!

Tradução: Ânia, Eyes on Tokio Hotel

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